domingo, 9 de maio de 2010

Eternidade

O que é a Eternidade?
A Eternidade foge para além do nosso conceito temporal tridimensional.
Com efeito, o Tempo não existe, é apenas uma consideração humana.
Justificada e sustentada esta forma de ver, pelo facto do Tempo ser definido como o nº de voltas que o Planeta dá sobre si mesmo e em torno do Astro que gravita e que o mantém vivo. Assim, como podemos querer medir a Eternidade ou o Universo?!?
Vivemos num mundo onde a nossa necessidade de controlo egoico e de organização espacio-temporal nos obriga a ter calendários e relógios. Atrever-me-ia ainda a dizer que o próprio Espaço não existe, porque não existem instrumentos de medida para o que não pode ser mensurável.
Poderão dizer: "ah, mas as distâncias no Universo medem-se pelos anos-luz". Muito bem, considerando ainda que Einstein tenha conseguido um c
alculo exacto da velocidade da Luz (mas afinal, o que é a Luz?!? eheheheh), ela viaja a 300 000 (trezentos mil) km/segundo. Mantendo as noções de medida humanas, alguém consegue compreender a distância de 10406880000000 km?!? Em medidas terrenas, isto é, aproximadamente, a distância que a Luz percorre num ano terrestre. (330000*60*60*24*365*)
A Eternidade e o Universo vão para além daquilo que a nossa mente consegue compreender e aceitar. Poderemos criar um conceito teórico, matemático e dizer que a luz viaja a 1.0406880*10 elevado à décima terceira potência mas... isso interessa para quem? Apenas os astrofísicos e os engenheiros aeroespaciais necessitam dessa medida para registarem a actividade espacial. Mas a medida vale aquilo que vale!
Partimos, então, da permissa errada. Coloco a questão que me parece ser a correcta: porque queremos nós controlar o Tempo?
Não existe Tempo nem Espaço, apenas existe Energia! E tudo, TUDO, no Universo é energia. Somos levados e enviosar essa percepção, pela limitação de frequência a que estamos sujeitos, pelos nossos olhos humanos, que nos fazem crer que a realidade como eles a vêem existe de facto. O nosso cérebro interpreta estímulos de Luz, dá-lhes forma, dá-lhes sentido baseado nas experiências anteriores.
As "coisas", em si mesmas, não existem! O que existe é uma interpretação cerebral da Energia que observamos. E as nossas memórias são afectadas pelo nosso instinto de sobrevivência. O Medo que criámos e criamos dentro de nós tem a sua justificação. Ao observarmos o Outro, percebemos que determinados comportamentos ou formas energéticas podem determinar o seu sofrimento ou desaparecimento. baseado nessa observação, o nosso cérebro cria uma série de mecanismos de aprendizagem, para que não repitamos o que observámos.
Tudo no Universo vibra energeticamente e nada mais existe que partículas, ínfimas, que vibram e "contagiam" as particulas a sua volta à mesma frequência vibracional, aglomerando-se em determinados grupos de vibração energética, que criam os "objectos": arco-iris, chuva, núvens, pedras, rochas, planetas, estrelas, plantas, animais, Homem...
Creio que somos uma Energia consciente, com memória, porque imortal. Mas esta consciência advém de vibrarmos em determinada frequência energética! O nosso corpo é apenas um invólucro que utilizamos, tal como este computador é um instrumento para comunicar e que se desliga quando eu quiser (e às vezes sem eu querer!) e que, findas as aprendizagens, podemos descartar e devolver, para que possa ser reciclado e criado de novo.
Em suma, Energia existe dentro e fora de nós, somos formados e trespassados por ela.
Temos olhos físicos que nos limitam a percepção e temos um cérebro que apenas entende aquilo que vê, distorcidamente, através desses olhos físicos.
Vivemos num mundo em que os outros sentidos existem apenas para confirmar o que vêem os olhos.
Gostaria de lançar um desafio a todos vós: num local que seja agradável para vós, experimentem fechar (ou vendar mesmo) os olhos e deixem que outro sentido passe a ser o Regente da informação cerebral. Deliciem-se!
Desta forma, o que temos de entender é que nada é Real. Tudo quando vemos, sentimos, consideramos é enviesado pela forma como percepcionamos o Mundo.
Costumo dizer que os acontecimentos na nossa Vida não são bons nem maus. São aquilo que são. É a forma como vemos, no limite a forma como pensamos, que os determina e classifica. Mas essa forma é só um pensamento e os pensamentos podem ser mudados.
Aquilo que pensamos e sentimos determina o que se apresenta para nós como Real. Daí ter como mensagem inicial "não é o Mundo que determina o que somos, mas somos nós que determinados como o Mundo se apresenta".
Acredito que cada vez mais nos aproximamos da compreensão do Campo de Intenção que criamos na nossa vida. O Mundo é o reflexo do que atraímos para ele e um espelho de nós mesmos.
Esta comprensão implica, no entanto, a aceitação de que tudo quanto acontece nas nossas Vidas é fruto daquilo que semeamos. Compreender a Vida desta forma deixa pouca margem para colocar a culpa nos Outros, na Vida ou na (má) Sorte.
Mas é chegado o tempo de assumirmos o nosso Poder e compreendermos que somos co-criadores da nossa Realidade.
Como mudar? Compreender que vivemos num pensamento de Medo, de escassez. Passar a sentir que o Amor é a única realidade que existe e olharmos para o Mundo com abundância.
E isto irá mudar, para sempre, as nossas Vidas.
"There is no spoon" (Matrix I)

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